“Negociação aquecida: sojicultores se beneficiam da alta do dólar no mercado brasileiro”

Imagem: Aprosoja TOA última semana foi caracterizada por uma recuperação nos preços internos da soja e por uma maior movimentação no mercado nacional. A valorização do dólar e o avanço dos contratos futuros em Chicago foram os principais impulsionadores dessa retomada nas negociações no país. Fique informado sobre as últimas novidades e notícias relacionadas à soja! Junte-se à nossa comunidade através do link fornecido!

De acordo com Rafael Silveira, consultor da Safras & Mercado, os produtores aproveitaram os momentos favoráveis para fechar novas vendas. “Os produtores estão mais ativos, aproveitando para liberar espaço nos armazéns em preparação para a próxima safra de milho. As negociações ocorreram tanto no porto quanto com a indústria, que continua com uma boa demanda por soja”, afirmou.

Em várias regiões, os preços da soja superaram a paridade de exportação, indicando uma maior competitividade entre os compradores. “No oeste do Paraná, por exemplo, os valores praticados estão acima do esperado para o nível de paridade”, destacou Silveira.

Confira a variação semanal de preços da soja em algumas praças:
– Passo Fundo (RS): de R$ 129,50 para R$ 130,00
– Rondonópolis (MT): de R$ 114,50 para R$ 115,00
– Porto de Paranaguá (PR): de R$ 134,00 para R$ 134,50

Mercado de soja em Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em julho apresentaram um aumento de 0,9% na semana, sendo cotados a US$ 10,59 1/2 por bushel na última sexta-feira, 23. Esse movimento foi impulsionado por preocupações com o clima na Argentina, incertezas relacionadas ao mandato de biodiesel nos Estados Unidos e atrasos no plantio norte-americano.

Câmbio
O cenário cambial também teve seu papel nesse cenário. O dólar comercial teve uma valorização de 0,79% na semana, atingindo R$ 5,7132 na manhã da última sexta-feira. Essa alta foi influenciada por questões fiscais no Brasil e pelas possíveis tarifas adicionais dos Estados Unidos contra a União Europeia, o que fortaleceu a moeda americana e, consequentemente, a competitividade da soja brasileira no mercado externo.