Com uma produção inteiramente sustentável, uma propriedade rural em Pirajuí (SP) se empenha em reduzir a emissão de gás metano na atmosfera.
A produção pecuária é uma das principais fontes de emissão de metano, um potente gás de efeito estufa liberado pelos gases das vacas. Para enfrentar o desafio das mudanças climáticas, é essencial desenvolver práticas sustentáveis que reduzam essa emissão.
Na propriedade rural de Pirajuí (SP), essa meta é uma prioridade. Na área de preservação, mais de 1,2 mil cabeças de gado vivem em harmonia. Segundo Tarcísius Tonetto, dono da produção, a emissão de gás metano já foi reduzida em 4%.
“O animal produz metano quando fermenta o que ingeriu no rúmen. Então, conseguimos criar um gado que come menos e ganha mais peso, resultando em menos metano por quilo de carne. A redução foi considerável nos últimos 12 anos”, explica Tarcísius.
A dieta do gado consiste em 70% de silagem de milheto, uma forrageira produzida na própria fazenda. O restante é composto por farelos de proteína e energia, com o objetivo de produzir reprodutores eficientes. As mudanças implementadas trouxeram resultados positivos.
“Alcançamos um resultado que é sinônimo de sustentabilidade econômica, social e ambiental. Se não tivéssemos um gado lucrativo, não teríamos investido em cochos eletrônicos para aumentar a eficiência alimentar, nem teríamos uma equipe tão dedicada a produzir de forma saudável”, conclui Tarcísius.
